sábado, 28 de fevereiro de 2015

Como criar uma lagosta d' água doce


O lagostim vermelho da Lousiana vendido nas lojas como “lagosta de água doce” ou simplesmente “lagosta vermelha”, possui hábitos noturnos e é agressivo com peixes de várias espécies, portanto não é indicado para aquários comunitários. Embora haja muita polêmica quando a seu comportamento agressivo e muitas pessoas o criem em aquários muito iluminados juntamente com ciclídeos africanos ou com peixes de natação mais lenta sem presenciarem ataques repentinos, ou tentativas de ataque, o habitat e o comportamento do lagostim não é parecido com o dos condrichthyes e esse fato pode causar estresse tanto no crustáceo quanto nos peixes, criando um estado de alerta permanente. 
A dieta do lagostim da Lousiana pode e deve ser variada para que suas cores tornem-se vívidas e para conservar o espécime saudável. O comportamento do lagostim é inadequado para um aquário comunitário porque além de devorar todas as algas e plantas do mesmo ele necessita de tocas de pedra para se esconder da claridade ou da luz artificial, seja esta fluorescente ou incandescente. A pessoa que adquire um lagostim achando que o verá caminhar pelo fundo do aquário com a luz artificial ligada e que este será totalmente inofensivo aos demais habitantes do aquário terá muitas surpresas desagradáveis. Além de este passar a maior parte do dia escondido em tocas ou em posição de ataque (em caso do aquário não possuir tocas), ele tem o hábito de perseguir peixes de natação lenta e escalar tudo o que puder (algas, pedras e até mesmo a moto bomba submersa) podendo sair do aquário e permanecer horas fora d’ água. No entanto, não há a necessidade de colocá-lo em um aquaterrário, o lagostim é aquático e morre se sua carapaça secar. 
É interessante observar as constantes trocas que este crustáceo faz para crescer. Este processo é chamado ecdise ou simplesmente “muda” e enquanto a nova carapaça quitinosa estiver se formando por baixo da antiga casca, observa-se uma notável mudança de cor e de comportamento, o lagostim permanece mais quieto e escondido, daí o fato da necessidade das tocas, pois se houver mais de um espécime de lagostim da Louisiana no aquário, o mesmo pode aproveitar-se desse momento em que o outro está vulnerável (período que dura de 2 a 3 dias até que a nova carapaça adquira firmeza suficiente para defesa) e devorá-lo. 
É bom ressaltar que a carapaça abandonada deve ser deixada no aquário para que o lagostim se alimente das vitaminas e de outras substâncias orgânicas que ajudará no enrijecimento da nova carapaça. 
Alimentação: 2 x ao dia, ração tetra diskus, cenoura crua em pedaços, algas ou escarola. 
Tamanho mínimo do aquário: 80 Litros 
Reprodução: Sexuada com fecundação interna, a fêmea carrega os ovos embaixo do abdome e quase não se alimenta no período da gestação, podendo tornar-se muito agressiva. Nesse período as trocas de água devem ser reduzidas. 
Após a eclosão dos ovos o macho deve ser separado e os lagostins recém-eclodidos devem permanecer junto a mãe e na mesma água em que houve a eclosão. A alimentação da fêmea deve ser reforçada para que não ataque sua cria e a temperatura deve ser mantida entre 25 – 27° C. Ela custa de 2$ a 10$ e é facil de ser encontrada!

4 comentários:

  1. Os meus morreram assim que eu fiz a troca da água não sei oque ouve ,pois estavam comigo a mas de dez dias ,aí quando eu fiz a troca da água eles morrerem no dia seguinte e tres peixes Tambem morreram

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    1. cuidou se a agua que tu usou pra troca tinha o mesmo ph da do aquário e se não tinha amônia?

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  2. O lagostinha pode viver em um aquário de 15 litros d'água e eles podem viver no aquário sem bomba ou só com bomba ???

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  3. Gostaria de saber se é possível criar o lagostim em um lago de 2.400 lt junto a carpas e ciclídeos? E se eles ainda pela quantidade de Água causaria stress aos peixes?

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